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Ajudar as outras pessoas está associado a uma sensação geral de bem-estar, especialmente quando o fazemos simplesmente porque queremos. Um novo estudo prova que ajudar alguém de forma intencional e direcionada ativa regiões do cérebro muito específicas.
Este estudo, publicado no Journal of Biobehavioral Medicine, analisou as consequências de dar apoio a alguém sem ter um alvo definido, como por exemplo, fazer uma doação de roupa à loja social da sua cidade.
Segundo os resultados, este tipo de ato altruísta não tem o mesmo efeito do que ajudar uma pessoa em concreto. Dizem os especialistas, que isso acontece porque as duas ações não têm os mesmos efeitos neurobiológicos.
427 voluntários foram incentivados a ajudar um amigo, dando-lhe dinheiro, e a ajudar uma instituição de caridade, não tendo um alvo concreto. Tal como os investigadores previam, quem ajudou o amigo, ou seja, quem tinha um alvo concreto, sentiu-se socialmente mais conectado.Além disso, este grupo notou ainda que a sua ajuda foi mais eficaz e precisa.
Independentemente do tipo de apoio prestado, as ressonâncias magnéticas destes voluntários mostram que a parte do cérebro que é ativada é a mesma que está ligada ao cuidado parental. A ativação desta região do cérebro denominada amígdala sugere um caminho neurológico, pelo que ajudar pessoas que sabemos que estão a passar necessidades tem uma influência específica na nossa saúde.
Quando apoiamos alguém concretamente, a região do cérebro ligada ao medo e ao stress fica mais adormecida. Assim, os investigadores concluem que dar apoio a alguém (e ter um ‘alvo’ definido) pode mesmo contribuir para ter mais saúde, dado que promove um estado físico e mental mais saudável.
Fonte: https://www.womenshealth.pt/saude/ajudar-outros-tem-beneficio-saude/ em 10/9/2018